A coceira no ouvido atormentava. Pegou o molho de chaves, enfiou a mais fininha na cavidade. Coçou de leve o pavilhão, depois afundou no orifício encerado. E rodou, virou a pontinha da chave em beatitude, à procura dequele ponto exato em que cessaria a coceira. Até que, traque, ouviu o leve estalo e, a chave enfim no seu encaixe, percebeu que a cabeça lentamente se abria. COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgado. Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 11. |
olá adorei seu blog..
ResponderExcluirparabéns já estou seguindo se vc pode me seguir agradeço..
beijos
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Bem interessante o post! No começo do texto pensei que o final não seria tão bom, já que o começo é nojento!
ResponderExcluirAbraço! Parabéns pelo blog!
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