domingo, 5 de fevereiro de 2012

Protesto mudo


As pessoas têm que aprender a serem mais boas. Têm que aprender a sorrir, a compartilhar a felicidade dos outros com os outros. As pessoas têm que aprender a serem apreciadoras... É uma questão de ser humano.
O problema de muitas pessoas é que elas não sabem apreciar aqueles momentos mágicos da vida. Há tanta coisa especial acontecendo...
Muita gente compartilha a dor e esconde a felicidade. Ser feliz sozinho é patético... é a mesma coisa de não ser feliz... As vezes, dói ver alguém 'fazendo questão' de ver os outros felizes, de compartilhar a felicidade. Em épocas de Facebook, compartilham qualquer desgraça, mas ainda não sabem compartilhar a felicidade.
Está tudo errado. Muito errado. Ultimamente pessoas viraram produtos, que agregam marcas e estampam o que tem.  Faz-se questão pelo amor, e dizem que amam a cada meio segundo. Amigos se vão como roupas. Felicidade só existe para ser mostrada. Me fazem, antes de eu ser. Valores só existem em bancos e bolsa de valores. A principal preocupação de muita gente é subir a Hastag do momento e chamar a atenção do mundo. Ser fútil é a lei. O que é isso?  amostra grátis de inferno?
A coleção de mágoas, hoje em dia, é maior que a de desejos. Ferir as outras pessoas se tornou apreciável.
As doces lembranças restantes são levadas por formigas. Estamos deixando para trás o que éramos... não percebem que estamos errando? não percebem que há muito já falhamos na nossa missão? Estamos inutilmente adaptados a esse mundo covarde... estamos vestindo uma armadura que está nos deixando cada vez mais sérios... nós não somos isso, definitivamente.
Eu conheci as pessoas melhores, eu tenho certeza. Criamos uma coisa para a gente ser. Criamos esse caos.
Criamos esse estilo de vida patético em que perdemos muito tempo construindo coisas para sermos felizes e esquecemos de utilizá-las. Estamos vivendo sem viver... estamos passando pelo nosso momento. Estamos desejando a velhice e travando um luta contra ela. Construímos uma espécie de amor inacessível e um estilo de  vida utópico. Criamos algo impossível de ser alcançado e perdemos muito tempo nos reclamando por isso. Estamos vivendo sem um sentido certo... estamos vivendo, apenas... repito, há algo muito errado nisso.

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