sábado, 29 de janeiro de 2011

Pressão infinita a nível de pressão atmosférica


Sempre quando imaginei ao longo da minha vida escolar a chegada do meu 3º ano, achava que era uma coisa infinda, que demoraria décadas par chegar, e quando chegasse eu já estaria em um nível de maturidade incomum sabe, como uma espécie de Digimon que digi-evolui quando necessário, eu evoluiria quando chegasse o meu ultimo ano no ensino médio. Fato é que os anos passaram, minha vida mudou, e quando eu pisquei os olhos e pensei em abri-los, aqui já estou, no famigerado 3º ano. E o mais chocante é saber que apesar de ter mudado muita coisa dentro de mim, a digi-evolução que eu esperava ter passado, não foi bem a digi-evolução que eu tive. 
Aliás, eu tive toda a evolução que eu achei que teria, a diferença é que ela não veio da forma que eu imaginei. Ao longo dos anos eu fui realmente criando consciência, eu cresci, eu me tornei grande por dentro e por fora... mas quando você é um pivetinho e está cursando o 6º ano e vê aquelas pessoas que estão fazendo o 3º, e os vê todos grandes, bonitos, adolescentes, fashion's (sim! eles são os maiores do colégio, que usam tudo que é legal, na moda, e que literalmente dominam), e inteligentes, você pensa que toda aquela evolução veio de uma vez só... e quando você chega aonde eles estavam, e da forma que eles estavam... você percebe que mudou gradativamente, que ao longo dos anos você se tornou iguais a eles... na verdade, igual a você sempre foi, com a diferença de que sua vida amorosa  passa a importar menos do que sua vida profissional... nada demais.
Quando você ouviu aquela sua prima que estava alguns anos a sua frente reclamando do ritmo, das atividades, dos professores, e você pensava: nossa, como ela é exagerada! Não se engane... ela não estava reclamando dos pais, professores ou sei lá o que, ela estava reclamando dela própria, o quanto ela poderia ter sido perfeita ao invés de apenas ótima ao longo da vida estudantil. São essas e muitas outras coisas, que decidem cair em cima de você no momento errado e na hora errada... mas que você como todos os outros seres humanos fazem todos os dias, tem conter seus pensamentos, focar o seu objetivo, e apenas disfarçar a vontade instintiva de gritar como louco. Só os loucos sabem, sabe?
A parte positiva é que é apenas um ano, e quando você pensa que será apenas mais um ano(bem aperfeiçoado!) você lidará melhor com seu próprio ser e  talvez passe no vestibular. Mas se você encarar como O ANO DO VESTIBULAR e colocar mais minhocas nessa sua mente de trapo, pare, repense, e pense positivo... se não, você não passará no vestibular por que foi para o hospício. rs.
Mas no fim, tudo terminará bem (com fé em Santo Deus!) e você não será mais um estudante qualquer, será um UNIVERSITÁRIO. 
Agora, eu tenho que ir fazer meus exercícios e pensar muito positivo, por que eu sou capaz! [tenho que repetir isso até entrar no meu cérebro!] 

fui, e depois voltarei com mais anedotas. 

sábado, 22 de janeiro de 2011

E agora José?

Passei as férias inteiras evitando pensar quando este dia chegasse... o penúltimo dia de férias, do qual teria eu(minha humilde pessoa) em seguir um dos prováveis caminhos cibernéticos de meu pensamento: Continuar postando no Blog, ou Parar no período de aulas?
É tão triste quando você se apega a alguma coisa e sabe que o caminho mais viável é abandona-la, porém não será o mais prazeroso... o Blog é uma destas coisas. 
Diante de um 3º ano e um vestibular monstruoso pela frente, "matar o tempo" com meu Blog pode ser muitas vezes uma perca de tempo, mas muitas vezes é a válvula de escape que muitos não a tem.
E ai, o que faço eu?
Depois de pensar e pensar, eu decidi que iria continuar postando sim! Afinal minhas idéias aqui postadas são minhas palavras diante do mundo, e gosto muito deste espaço aberto e livre para me expressar... Por mais que eu poste apenas uma vez por semana, ou quem sabe por mês, espero que entendam a minha difícil posição e espero de vez em quando encontrá-los aqui e saber que estão por aqui também!
Como já disse, levarei até onde der... e continuarei firme e forte na minha posição de babaca/escritor/louco. 



Muito obrigado a todos que gostam daqui, e espero que os clientes virem fregueses... haha
Fuui, e fiquem tranqüilos... já tenho outros posts (loucuras) em mente, e logo estarão  figurando por aqui! 

sábado, 15 de janeiro de 2011

Histórias de amor duram apenas 90 minutos;

O título do post sugere um texto romântico e engraçadinho, mas o assunto aqui é outro, e ele se resume em duas palavras: Cinema Brasileiro.


"Um pintor que não pinta quadros, não é pintor, já um escritor que não escreve é um completo babaca."
Citação do Zeca, no filme: Histórias de amor duram apenas 90 minutos.

 Quando se fala em cinema brasileiro, o dito popular em geral fala: Só tem palavrão e sexo! E quando eu fui assistir ao filme quem tem o mesmo título do post, realmente, esses dois elementos foram os TT's do "Twitter" do filme. Logo a primeira cena já era uma de sexo, e foi a primeira realmente de muitas que se seguiram.
É um filme com narrador em primeira pessoa, bem intimista, do qual ele(Zeca) narra a sua breve história, e que história. Zeca é um escritor de 30 anos, casado, e frustrado com a sua profissão, pois apesar de ser talentoso nunca conseguiu passar da página 50 de um romance que começou à tempos. Um dia chega em casa e se depara com a porta trancada, e ao espiar por uma entrada de ar, vê sua mulher em atos ambíguos com outra mulher, e para o choque dele, descobre que sua mulher está o traindo, e com outra pessoa do mesmo sexo dela. O desenrolar do filme é todo baseado nesta descoberta,  e no fato dele não conseguir produzir o final do seu livro.
Sobre o filme em geral, achei-o interessante... mesmo achando que não foi realmente o melhor filme brasileiro que eu já assisiti. As cenas são bem feitas, a edição é supimpa, e os atores dão show. Algumas vezes até achava os devaneios do Zeca parecidos com os meus(sabendo claro, que era isso que o diretor queria ao fazer um narrador em 1° pessoa)... mas faltou algo no filme, bem como um final. Me chamem de atrasados o quanto quiserem, mas eu ainda sou adepto do final feliz, ou a um final bem trágico, bem trágico mesmo, daqueles que surgem lágrimas no olhos... mas um filme sem final... pra mim é mesmo que comer um trufa sem recheio, e este foi um... realmente algo decepcionante. Eu passei 90 minutos (só dura 90 minutos realmente) sentado pra ver a um filme que termina quase da mesma forma que começou? #DROGA
Mas aonde eu quero chegar é na qualidade do filme, no teor dele... Será que o cinema brasileiro só consegue fazer filmes adultos, com mais palavrões do que verbos, e cheio de cenas de sexo? (Salvo algumas excessões,claro!) Mesmo achando as cenas bonitas, tenho que confessar que é um golpe baixo para manter os telespectadores, principalmente nós homens, sempre atentos.
Quando é que eu vou alugar ou ir a um cinema ver um filme brasileiro e me deparar com uma comédia romântica alá A proposta? Será que eles tem medo de ousar em lançar algo com um teor adulto, mas não tão descarado?
O cinema brasileiro possui uma prosa, uma poesia, uma coisa realmente de dar inveja! Basta observar que quando vemos um filme sabemos logo que ele tem muito mais conteúdo do que é mostrado... e nós, ainda não aproveitamos essa imensa riqueza cultural... Que país é este?
Outro problema do nosso cinema, é que querendo ou não estamos atrasados alguns anos dos principais produtores de filmes do mundo... e se lá, ainda acontecem coisas do tipo: Drama vende mais, Sexo dá audiência, e atores bonitos são mais cotados... imagine do lado de cá do Atlântico.
Vou terminar esse post que nem uma dissertação... Com a esperança de que o cinema brasileiro melhore cada vez mais sua qualidade... e que 2011 seja repleto de filmes nacionais realmente BONS!
Pra quem quiser ficar atento nos lançamentos nacionais, basta clicar aqui para ver alguns.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Kid Abelha, mensões honrosas e detalhes;

Este já é o 5° ano que o governo do Ceará realiza o projeto Férias no Ceará, do qual disponibiliza show's de artistas e bandas brasileiros de graça, pra quem quiser, e em várias cidades do estado. E mesmo achando que não passa de um método para praticar a política do pão e circo para jovens, ainda acho o projeto interessante, pois disponibiliza um pouco de cultura para os que não podem ou nunca tiveram a chance de ir a um show de grandes nomes da música brasileira. Aqui está a lista de show's e datas para quem quiser ficar antenado, e entender mais o post.
Este ano a atração em Limoeiro do Norte foi a banda Kid Abelha, todo mundo conhece, é famosa e tal, mas rolou a dúvida se a banda estaria ainda tão boa quanto era. Logo soubemos que eles estavam "Na garagem" a cerca de 3 anos, e justo nesta Tour eles estariam voltando a ativa. Legal, pensei, eles estarão empolgados!
No dia do show (06/01/2011), já estava tudo combinado sobre a ida, e a vinda ao local e talz, e já sabiamos também que uma banda cearense(Locomotiva)  abriria o show, outro ponto positivo para o projeto por divulgar bandas que estão começando agora. Chegamos ao local cedo, e acompanhamos a passgem de som... e ficamos naquela ansiedade pré-show, do tipo: Será que eles vão cantar os antigos sucessos? Será que eles são tão bons ainda? Será que eles são pelomenos simpáticos? E será que irão cantar músicas novas? Eu sei todas as músicas (muito boas por sinal) da banda e sei que elas marcaram uma penca de gerações antecessoras a minha, mas tinha um certo receio de que a banda não agradaria o público.
Locomotiva começou o show e o repertório foi notório, cantaram desde clássicos do Rock and Roll' até uma versão de I Gotta Felling rockeira, quando acabaram, em questão de minutos (que pareceram horas) Kid Abelha dominou o palco e nesse momento eu soube que eles tinham muito nome, mas que honravam ele, e eram até melhores.
Quando o narrador (acho que é esse o nome que se dá àquelas pessoas que chamam a banda) anunciou a banda, aquela coisa loira
(Paula) entrou correndo , a luzes acenderam-se e lá estava eles, da mesma forma que sempre estiveram, afinadissimos, da mesma forma que estavam no DVD acústico de dez anos atrás, sem nenhum traço do tempo e cantando a música que mais gosto: Nada sei. 
A platéia foi a loucura e correspondeu a empolgação da entrada, logo os notei assutados, e surpresos... Eles não imaginavam que tanta gente, no interior do Ceará gostavam deles... e isso a Paula deixou claro quando disse : " Eu não esperava encontra-los assim!".
No decorrer do show, o profissionalismo e a experiência tomou de conta deles, se soltaram e provaram que fizeram o dever de casa logo na entrada, quando ela disse que naquele local só tinham príncipes e princesas (Homenageando a cidade que é tida como a "princesinha do vale").
O àpice foi quando ela cantou uma "canção de roda" conhecida como o "hino" da cidade, com direito a acompanhamento no violão e uma pose à anos 70... e depois ainda soltou: "Vocês são limão mas são bem docinhos!" (A cidade é Limoeiro do norte, rs)
A platéia tava muito empolgada realmente, e cada música era um coro coletivo. A  Paula  estava fantástica, interpretando as músicas, gesticulando, fazendo poses, dançando, tudo daquele jeito dela, meio serio meio brincalhão. O repertório do show contou claro, com grandes sucessos e músicas novas também. Inúmeras vezes ela mencionou a animação do público, que correspondia ainda mais fervorosamente.

O show foi realmente incrível, as músicas foram muito bem escolhidas, e eles estavam ótimos! tanto fisicamente como musicalmente. Diga-se de passagem a Paula que estava muito bem obrigada! Linda, loiríssima, com um corpão e cantando muito como sempre.
No fim do show ela apresentou a banda de férias como ela chamou, despederam-se, com direito até a um tropeço por parte dela (rs), e foram embora, deixando o público lamentando o fim do show. 
Como não poderia faltar, ai esta uma foto dela neste mesmo show, tirada pelo Mairton.

 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tudo por vocês!

Sempre destestei muito burocracia. Fico indignado com tudo que é pra funcionar, e não funciona, como orgãos do governo e estabelecimentos. Fico realmente indgnado, e me pergunto se as pessoas responsáveis pelo serviço não veem o problema ou se elas simplismente se acostumaram com aquilo e fingem que não notam.
E se o seu problema envolver dois estados diferentes, separe dois anos de sua vida para ter que conviver com aquilo diariamente. Ultimamente, meu pai adquiriu um novo carro, com a placa de outra cidade, e decidiu transferir a placa para a cidade em que residimos. Seis meses de papéis indo, papéis voltando, milhares de telefonemas e a dúvida se conseguiria-mos ou não, enfim conseguimos e pelomenos no papel, a placa e o carro já pertenciam a nossa cidade.
Problema resolvido? Não, não mesmo! Ainda faltava trocar as tarjetas(malditas!), aquela parte de metal que fica em cima dos números e que contém o nome da cidade. E isso teria que ser feito no DETRAN, observando o detalhe que essas tarjetas (duas, uma para a placa da frente e outra para a traseira) já tinham sido encomendadas 2 meses antes. Agora eu me pergunto, se cada cidade tem o "seu próprio Detran" e se nessas cidades só se coloca a tarjeta com o nome da própria cidade, POR QUE eles não produzem uma grande quantidade para estoque, já que todos os dias tem inúmeros carros para se colocar as tarjetas?
Tiramos então um dia para irmos ao DETRAN e fazer a tão esperada troca. Logo na chegada, paramos no local adequado e NINGUÉM nos atendeu. 20 minutos depois eu dicidi ir atrás de alguém, uma moça jovem, e simpática até me atendeu (acho que ela era estagiária), e depois de alguns minutos procurando o nome de meu pai no caderno que tinha o nome das pessoas que encomendaram tarjetas... NADA! Não tinha o nome dele, e nao tinham sido produzidas.
Depois de irmos no local onde são produzidas as tarjetas e esperar mais 20 minutos para descobrir que elas realmente não tinham sido produzidas, o rapaz pegou umas tarjetas que já estavam produzidas e eram de outra pessoa (que iria se F#der depois, claro!). De volta ao Detran, apenas um funcionário estava fazendo as vistorias, e todos os outros serviços(Colocar as tarjetas!) que era pra no mínimo umas 5 pessoas fazerem, e depois de 1:00 hora, e meu pai reclamando até do vento que batia nele, um senhor teve a caridade de colocar as tarjetas pra gente(Ele não era funcionário, e as tarjetas não poderiam ser colocadas em outro local)
E você acredita que ainda tivemos que voltar pro local onde elas são produzidas para ter que pagar as benditas? e que ainda esperamos mais 10 munutos? No fim de tudo olhei para o relógio de parede que estava no estabelecimento que produzia as malditas tarjetas, ele apontava 11:50, mas o que me chamou mais atenção não foi ter perdido 3:00 horas para fazer uma coisa que se faria em 20 minutos, foi a frase que tinha no relógio:

________ emplacamentos : A 15 anos fazendo o mais rápido e o melhor por vocês!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Publicidade:

Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.


Texto escrito por Clarice Lispector, disponível aqui.